A acessibilidade na internet é um direito, não um privilégio, em um mundo cada vez mais conectado, garantir que todos, inclusive pessoas com deficiência, possam navegar, compreender e interagir com um site é fundamental. Este guia completo sobre criação de sites acessíveis é voltado para desenvolvedores, agências, empresas e gestores que desejam construir experiências inclusivas e alinhadas com as boas práticas de inclusão digital.
Por que criar um site acessível?
Criar um site acessível não é apenas uma questão técnica, é uma responsabilidade ética, legal e estratégica. Em um mundo cada vez mais digital, excluir pessoas com deficiência de navegar, interagir ou consumir conteúdo online é perpetuar desigualdades históricas. A acessibilidade na web garante que todos, independentemente de limitações visuais, motoras, auditivas ou cognitivas, possam exercer sua cidadania digital plenamente. Além disso, sites acessíveis são melhor indexados pelos mecanismos de busca, oferecem melhor usabilidade para todos os públicos e fortalecem a imagem institucional da marca como consciente e inclusiva. Em resumo: acessibilidade é sinônimo de inclusão, inovação e respeito.
- Ampliam o alcance do público
- Melhoram a experiência do usuário (UX)
- Contribuem com o SEO
- Evitam riscos legais
Segundo o IBGE, mais de 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência. Globalmente, esse número supera 1 bilhão de pessoas. Ou seja, ignorar a acessibilidade é excluir parte significativa da população.
O que é um site acessível?
Um site acessível é aquele projetado para ser utilizado por todas as pessoas, inclusive por quem tem deficiência visual, auditiva, motora ou cognitiva. Isso significa adotar práticas de design, conteúdo e programação que garantam navegação intuitiva, leitura por leitores de tela, contraste adequado, estrutura lógica e funcionalidades compreensíveis. A acessibilidade digital transforma barreiras em pontes, permitindo que todos tenham uma experiência completa e igualitária na web, sem exclusões. É inclusão na prática, usabilidade inteligente e compromisso com a diversidade. Isso inclui:
- Pessoas com deficiência visual, auditiva, motora ou intelectual
- Idosos
- Pessoas com baixa alfabetização
- Usuários com conexão lenta ou dispositivos antigos
Diretrizes e normas de acessibilidade
As diretrizes e normas de acessibilidade digital são fundamentais para garantir que websites, aplicativos e plataformas online sejam utilizáveis por todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência. Estruturadas por organismos internacionais como o W3C (World Wide Web Consortium) por meio das WCAG (Web Content Accessibility Guidelines), essas diretrizes orientam desde o contraste de cores até a navegação por teclado e a leitura por softwares assistivos. No Brasil, também se destacam normas como a ABNT NBR 17060 e a Lei Brasileira de Inclusão (LBI). Segui-las não é apenas boa prática, é um passo essencial rumo a uma internet mais justa, funcional e universal.
WCAG (Web Content Accessibility Guidelines)
As Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) são o principal referencial internacional. Criadas pelo W3C, essas normas orientam como tornar conteúdos mais acessíveis. A versão atual é a WCAG 2.1, e a 2.2 está em desenvolvimento.
As diretrizes se baseiam em quatro princípios:
- Perceptível: a informação deve ser apresentada de maneira que todos possam perceber
- Operável: todos devem conseguir navegar e interagir com o site
- Compreensível: o conteúdo precisa ser claro e previsível
- Robusto: deve funcionar com diferentes tecnologias assistivas
eMAG (Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico)
No Brasil, o eMAG é uma adaptação das WCAG para a realidade nacional, com recomendações específicas para portais públicos.
Boas práticas para a criação de sites acessíveis
Adotar boas práticas na criação de sites acessíveis é essencial para garantir que todos os usuários, inclusive aqueles com deficiência, possam navegar, compreender e interagir com clareza e autonomia. Mais do que cumprir diretrizes técnicas, trata-se de desenvolver experiências digitais inclusivas, funcionais e alinhadas aos princípios de usabilidade e equidade. Um site acessível é construído desde o início com atenção a contraste, navegação por teclado, leitores de tela, estrutura semântica e linguagem clara. Ao aplicar essas práticas, empresas demonstram compromisso com a diversidade, melhoram seu desempenho em SEO e ampliam seu alcance de forma ética e inteligente. A seguir, apresentamos boas práticas divididas em categorias essenciais:
1. Estrutura do código e semântica HTML
Adotar boas práticas de acessibilidade na criação de sites é essencial para garantir que todos os usuários, com ou sem deficiência, possam navegar, compreender e interagir com o conteúdo digital. Além de atender diretrizes internacionais como as WCAG, essas práticas elevam a qualidade do site, melhoram a experiência do usuário e ampliam o alcance da comunicação. Criar com acessibilidade é criar com responsabilidade.
- Use HTML semântico (ex:
<header>
,<main>
,<nav>
,<article>
,<footer>
) para definir a estrutura do site - Utilize corretamente elementos de cabeçalho (
<h1>
a<h6>
) para organizar o conteúdo hierarquicamente - Evite divs genéricas para elementos com função semântica
2. Navegabilidade por teclado
- Todo o site deve ser navegável apenas com o teclado (Tab, Enter, Espaço, Esc)
- Destaque o foco visível nos elementos selecionados
- Evite armadilhas de foco ou modais que bloqueiem o acesso
3. Leitores de tela e tecnologias assistivas
- Use atributos ARIA para descrever funções complexas ou componentes personalizados
- Adicione textos alternativos (alt) em todas as imagens relevantes
- Evite textos em imagens; sempre que possível, use texto real
4. Contraste de cores e legibilidade
- Garanta um contraste mínimo de 4.5:1 entre texto e fundo (7:1 para textos pequenos)
- Evite uso exclusivo de cor para transmitir informações
- Use fontes legíveis, com tamanho adequado (min. 16px para corpo de texto)
5. Formulários acessíveis
- Associe labels a inputs com
for="id"
- Forneça mensagens de erro claras e acessíveis
- Use
aria-describedby
para fornecer instruções adicionais
6. Conteúdo multimídia
- Adicione legendas sincronizadas em todos os vídeos
- Disponibilize transcrições de áudio e vídeo
- Ofereça opções de controle para pausar, parar ou ajustar volume
7. Design responsivo e adaptabilidade
- O layout deve se adaptar a diferentes tamanhos de tela e dispositivos
- Evite elementos fixos que dificultem a navegação em telas pequenas
8. Tempo e interação
- Permita controle sobre tempo em conteúdos com limite (ex: quiz, carrossel)
- Evite animações que não podem ser pausadas ou desativadas
Ferramentas para testar acessibilidade de sites
Garantir que um site seja acessível exige mais do que boas intenções, é preciso medir, testar e ajustar. Para isso, existem ferramentas especializadas que identificam barreiras de navegação, falhas de contraste, ausência de textos alternativos e outros critérios fundamentais para a inclusão digital. Utilizar essas ferramentas é essencial para desenvolver experiências mais justas, eficientes e compatíveis com as diretrizes internacionais de acessibilidade.
- Google Lighthouse (componente “Accessibility”)
- Wave Web Accessibility Tool
- axe DevTools (plugin para navegadores)
- NVDA (leitor de tela gratuito para Windows)
- VoiceOver (leitor de tela embutido no macOS e iOS)
- Color Oracle (simulador de daltonismo)
Benefícios da acessibilidade para SEO
A acessibilidade digital não é apenas inclusão, é também estratégia, ao seguir boas práticas de acessibilidade, como uso correto de headings, textos alternativos e estrutura semântica, seu site se torna mais compreensível para tecnologias assistivas e para os algoritmos dos mecanismos de busca. Resultado? Melhor ranqueamento, mais tráfego qualificado e uma experiência superior para todos os usuários, acessibilidade e SEO caminham juntos rumo a um web mais eficiente e justa.
Muitas boas práticas de acessibilidade também contribuem para o SEO (Search Engine Optimization):
- HTML semântico facilita o entendimento pelos buscadores
- Textos alternativos em imagens são indexados pelo Google Imagens
- URL amigáveis, estrutura clara e tempo de carregamento afetam ranking
- Sites para empresas empresas acessíveis reduzem taxa de rejeição e aumentam o tempo de permanência
Legislação sobre acessibilidade digital
A legislação sobre acessibilidade digital estabelece normas obrigatórias para garantir que sites e aplicativos sejam acessíveis a todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiências. No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) e decretos específicos determinam padrões que promovem a inclusão digital, protegendo direitos e evitando discriminação. Cumprir essas normas não é só uma exigência legal, mas também uma demonstração de compromisso social e responsabilidade corporativa.
Como implementar a acessibilidade em um projeto web?
Implementar acessibilidade em um projeto web exige planejamento cuidadoso e atenção a detalhes que garantam a inclusão de todos os usuários. Desde a escolha de uma estrutura semântica adequada até a garantia de navegação por teclado, cada etapa deve priorizar a usabilidade e o acesso pleno, respeitando padrões internacionais como as diretrizes WCAG. Assim, o desenvolvimento de site para empresa ou qualquer outro segmento, deve ser acessível, deve transformar o site em um ambiente democrático, funcional e alinhado às melhores práticas do mercado.
- Planejamento: inclua acessibilidade desde o briefing
- Design: use contrastes adequados, tipografia legível, layout claro
- Desenvolvimento: aplique código semântico, navegação por teclado, ARIA
- Testes com usuários reais: inclua pessoas com deficiência no processo
- Auditoria contínua: valide regularmente com ferramentas automatizadas e manuais
Dicas avançadas para acessibilidade web
Para além do básico, a acessibilidade web avançada exige atenção a detalhes que garantem uma experiência digital verdadeiramente inclusiva, isso envolve otimizações técnicas, design inteligente e testes rigorosos com usuários reais, ampliando o alcance e a usabilidade do site, conhecer essas práticas é fundamental para construir plataformas eficientes, éticas e alinhadas às normas internacionais, elevando o padrão de qualidade e responsabilidade digital.
- Prefira botões reais (
<button>
) ao invés de links estilizados para ações - Use
role="presentation"
para ignorar elementos decorativos - Organize o HTML para que a leitura linear tenha sentido
- Teste com modo alto contraste e zoom de navegador
- Evite jargões ou linguagem muito técnica sem explicação
Conclusão: acessibilidade é compromisso com o futuro da web
Incluir acessibilidade na criação de sites profissionais não é opcional: é essencial. A web só é verdadeiramente universal quando todos podem fazer parte dela, sem barreiras. Ao adotar boas práticas de inclusão digital, você não apenas se diferencia no mercado, mas também constrói um futuro mais justo, humano e conectado. Se você deseja criar um site acessível, profissional e otimizado, conte com especialistas em criação de sites responsivos e acessíveis. Estamos prontos para tornar sua presença digital realmente inclusiva.
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